segunda-feira, 10 de junho de 2013

ARCADISMO EM PORTUGAL

Para os portugueses, o século XVIII iniciou-se com um processo de modernização, através dos planos econômico, político, administrativo, educacional e cultural. A produção literária foi ampla e variada, incentivada principalmente pelas academias literárias árcades. 

A fundamental expressão literária desse período, Manuel Maria du Bocage, foi um dos maiores poetas portugueses de todos os tempos,  Nas primeiras décadas desse século, chegaram a Portugal as idéias iluministas, que entusiasmaram intelectuais, artistas e até mesmo o rei D. João V e seu sucessor D.José I, que desejavam modernizar o país.

Esse projeto deveria, ainda, satisfazer os interesses da burguesia mercantil e colonial, equiparando Portugal novamente às grandes nações européias. Com amplos poderes, e, na condição de ministro, o Marquês, foi indicado a liderar essas idéias.

Com formação estrangeira, o Pe. Luis Antônio Verney, mudou significativamente o cenário científico e artístico português, usando projeto de reforma pedagógica. Suas idéias expostas na obra :Verdadeiro método de estudar (1764), em que o escritor, atacava a orientação que os jesuítas davam ao país. Criticava a arte barroca e seus adeptos, como o Pe. Vieira.Nem mesmo Camões escapou das críticas, que viam nas antíteses camonianas, traços da estética barroca.

Essas críticas originaram um amplo debate sobre a necessidade de renovar a cultura portuguesa. Como decorrência desse período de agitação cultural, foi fundada a Arcádia Lusitana, em 1756, considerada o marco introdutório do Arcadismo em Portugal

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